Entenda como funciona cada veículo de comunicação

Tem dificuldade de entender com quem falar e como abordar cada veículo de comunicação? Sem problemas, a gente te ajuda com o beabá.

Rádio, tevê, jornal, revista e online, como abordar de forma assertiva cada veículo de comunicação? Há diferenças? Para ajudar quem está começando e também quem passou um tempo longe do mercado, reunimos algumas informações básicas que podem ser a chave para o bom funcionamento da sua divulgação. Confira:

Jornal – Eles reinaram absolutos durante muito tempo e, apesar de todas as transformações pelas quais o mercado passou, o bom e velho jornal impresso ainda é o sonho de consumo de muito cliente de assessoria de imprensa. Por isso, os resultados nesse tipo de veículo valem muito na hora da clipagem. O jornal diário precisa de muita notícia para rodar, mas os repórteres e editores estão sempre, claro, muito atarefados. Por isso, enviar notícias que sejam realmente importantes, com o maior número de informações possíveis e em um formato de lead* é fundamental. Você pode falar diretamente com o repórter, mas quem vai decidir se a notícia entra ou não, geralmente, é o editor. Então, pode focar nele ou no pauteiro, embora essa profissão esteja um pouco em desuso nas publicações.

Revista – Embora funcione de uma forma mais tranquila, por ter uma construção mais longa (semanal ou mensal), a revista tem um funcionamento que demanda entendimento, ou uma matéria pode demorar muito a sair. Nesse caso, além de saber quem são as pessoas que realmente decidem o que entra, os editores, é importante saber quando acontecem as reuniões de pauta, o tempo de fechamento de cada número e qual a edição que está sendo trabalhada. Em alguns casos, a edição que está sendo trabalhada no momento não é a seguinte, mas que vai sair em 3 ou 4 meses. Por isso o timing dos contatos é tão importante. Ah, e não esqueça de que, no caso das revistas, as matérias podem ter mais fontes e fotografias em alta resolução são fundamentais para a tomada de decisão – algumas revistas ainda apostam em fotos próprias, mas muitas utilizam fotos das próprias fontes para ilustrar as pautas.

Rádio – Quando falar com rádio, não esqueça, tudo é para ontem! Claro que há alguns programas mais produzidos, que são semanais, por exemplo, mas especialmente se falar com o jornalismo, saiba que o cliente deve estar á disposição. A parte boa disso é que as entrevistas acontecem de forma mais dinâmica, gravadas ou ao vivo diretamente de celulares, o que dá muita chance de mobilidade e mais possibilidade da pauta realmente acontecer. Por outro lado, as rádios apostam em notícias que sejam interessantes a um público muito amplo, por isso analise bem se há apelo naquilo que deseja divulgar. E procure por pauteiros ou produtores, lembre-se que editores, e, rádios e tevês, trabalham com o material pronto, editando o que vai para o ar, diferente de mídias impressas, em que eles decidem antes se a pauta vai ou não acontecer.

Tevê – A queridinha de todo cliente de assessoria de imprensa é, por isso mesmo, a mais disputada. O foco dos programas de tevê vai sempre andar junto com o público. Por isso, analise muito bem a informação que tem em mãos: para quem ela serve? Quem irá se interessar por uma matéria nessa linha? E nunca esqueça de propor imagens: uma matéria de tevê precisa que haja cenário, entrevistado, outras fontes. Tente pensar sempre como um produtor (aqui, é ele quem manda, e não o editor, assim como na rádio) e já entregar a matéria com os elementos necessários para que ela aconteça. Sem imagens, não existe notícia na tevê.

Online – Apesar das mídias tradicionais ainda estarem na mira das assessorias, o online traz cada vez mais resultados positivos para muitos clientes, especialmente quando já link nas matérias para sites, blogs e lojas virtuais. E é preciso ter em mente, também, que os jornais, revistas, rádios e tevês, hoje em dia, também têm suas versões online ou, ao menos, realizam divulgações de suas matérias nas redes sociais. Alguns deles, quando não conseguem publicar uma matéria impressa, por exemplo, podem aproveitar o material na versão online, que pode ter até mais leitores do que o convencional. No caso do online, o interessante é construir um release completo, em formato que possa ser aproveitado na íntegra, com foto em boa qualidade, legenda e serviço. Com isso, as chances de ter um bom resultado são muito maiores. Na hora de fazer o follow up, aposte nos repórteres, pois normalmente eles trabalham diretamente na escolha das pautas e das fontes para as matérias.

Se você está no mercado há algum tempo, pule esse parágrafo. Mas, se entrou há pouco no universo do jornalismo, é bom saber o que é um lead. Assim é chamado o primeiro parágrafo de um texto jornalístico, que por si só deve falar todas as informações sobre a notícia, respondendo às seguintes perguntas: O que, Quem, Como, Onde e Por Que. Se você constrói um release com todas essas respostas, é fato que a notícia será compreendida em um passar de olhos e esse é um passo importante na hora do repórter/editor/pauteiro escolher se vai ou não usar aquela informação.

Esse texto te ajudou? Quer ajudar com alguma dica? Será muito bem-vinda!

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