Falar com a imprensa, em tempos de pandemia, não está sendo das tarefas mais fáceis, como já falamos aqui. Mas é preciso seguir com o trabalho de disseminação da informação, certo? Para facilitar a vida de todos, reunimos 5 passos para acertar na hora de falar com a imprensa.
A imprensa anda em fase de total adaptação. Aquilo que parecia algo com data marcada se estende cada vez mais e ninguém sabe os caminhos que a pandemia vai tomar. Isso afeta, obviamente, o modus operandi da imprensa, que vai se adaptando conforme a situação vai perdurando. E a pergunta é: como continuar falando com a imprensa em tempos tão conturbados? Nós já falamos sobre isso por aqui, antes mesmo da pandemia, mas agora elencamos 5 passos que podem ajudar seu trabalho:
Sim, o follow-up se tornou artigo de luxo, até porque se torna cada vez mais difícil ser atendido pelo jornalista. Se essa era uma realidade que já existia, por causa da falta de tempos e das redações reduzidas, agora, então, ela tem um sobrenome: Covid-19. A grande maioria da imprensa quer dados e informações sobre a pandemia, sobre as consequências da pandemia e sobre soluções para a pandemia. Se o seu assunto está dentro desse escopo, você tem ainda mais chances de emplacar uma notícia na imprensa. Use o follow-up de forma inteligente e, por telefone, só quando necessário.
Ligar ou mandar email para um veículo com uma pauta que não tenha a ver com a linha editorial que é trabalhada pela sua equipe é uma total falta de tempo e, também, é contraproducente. Perde o seu tempo e, talvez, o do veículo, caso o jornalista pare para ver seu release, não é mesmo? Então, entenda o veículo, pesquise sua linha editorial de imprensa e vá com uma sugestão relevante para ele. E aí, sim, suas chances aumentam muito.
Você conseguiu ser atendido pelo jornalista? Faça com que isso seja realmente uma sorte para você e para ele!!! O que isso significa? Aproveite ao máximo a ligação, tenha todos os dados e informações para a sugestão de pauta na ponta da língua ou na sua frente, não fique “vendido”, como se diz no popular, e nem desperdice o tempo do profissional de imprensa. Otimize o contato e terá mais chances de emplacar sua pauta, e de ser bem recebido na próxima vez.
Fale o necessário. Seja sucinto. Venda a pauta, conte os dados, responda às perguntas do jornalista e ponto final. Estamos todos correndo contra o tempo nesse mercado de imprensa. Há algum tempo, tínhamos o luxo de conseguir bater um papo com o jornalista por telefone. Mas, hoje, com a urgência das redações, é preciso foco e dinamismo. Então, conte o necessário, veja o que o jornalista precisa e faça o restante da troca por e-mail. Acredite, vai ser bom para ambos os lados.
Não é para estender a conversa, claro. Mas, independentemente do resultado, quer você venda a pauta ou não, pergunte o que aquele jornalista precisa, que tipo de pauta interessa para ele. Use um minutinho do tempo para que ele possa te falar o que deseja e, assim, facilitar os próximos contatos. Lembre-se, follow-up, hoje em dia, é ouro, e entender o que a imprensa quer pode ser o ingrediente que falta para seu melhor resultado.
Avise aqui se você já usa essas boas práticas e nos ajude com outras, caso elas não estejam aqui. Vamos ajudar a construir uma rotina mais otimizada e fácil para todo mundo. Os tempos são de ainda mais cooperação!