Está cada vez mais desafiante conseguir conversar com jornalistas de redação e, muitas vezes, o follow-up se torna inviável. Quais os motivos para essa mudança recente na dinâmica das divulgações. Nós pesquisamos entre nossos clientes e apontamos alguns motivos.
Fazer contato via telefone com os jornalistas, o famoso follow-up, se tornou uma verdadeira aventura para assessores. Algumas empresas já aboliram a prática, embora, em alguns momentos, ela se torne imprescindível para que a pessoa certa tenha sua informação em mãos. Quer saber quais os motivos dessa mudança de comportamento? Nós apontamos as 3 principais:
O grande vilão da nova realidade é o tempo. Quem tem, quer aproveitar da melhor maneira. Quem não tem, ou seja, a maioria, chega a desligar os telefones, para evitar contatos desnecessários. O que acontece é que muita informação chega por email e, com caixas lotadas de sugestões, se avalia uma ou outra coisa. Tudo é impraticável.
Vamos combinar? Muitas vezes um telefonema de quase meia hora poderia ser resolvido com um email bem feito e um toque de apenas “veja sua caixa e entrada com o título X, vai te interessar”. Esse tipo de comunicação, direta e certeira, nos dias de hoje, é apontada por 10 entre 10 jornalistas como a melhor. O email registra o que é importante e evita que informações sejam perdidas, e o telefonema é só para que ele tenha um direcionamento na hora de escolher o que abrir entre mil mensagens que chegam. Algo além disso pode ser redundância. Outro ponto é simplesmente ligar para uma lista imensa de jornalistas para “vender” a pauta. O tal call center de assessoria. Esse tempo já era.
Sabe quando você quer dar resultado chamado “pulverizado” para seu cliente e investe no follow-up para isso? Não perca seu tempo e sua força de trabalho. Ou você faz uma divulgação super focada e só com veículos que você sabe que realmente terão interesse no assunto ou envia a sugestão para todo seu mailing, para que seja publicada por quem se interessar. Fazer os dois movimentos de forma simultânea não é produtivo, acredite! E a grande maioria dos jornalistas, se realmente se interessa pela pauta, costuma responder ou publicá-la diretamente.
Pense que ligar para alguém requer duas coisas muito importantes: uma real necessidade e uma real urgência. Ou seja, AQUELE veículo precisa saber daquela notícia NAQUELE momento. Só assim o follow-up se justifica. Caso contrário, aposte no networking, crie vínculos, se faça presente com boas pautas. Quando a redação entende que você tem boas fontes, retorna solicitações rapidamente e está pronto a ajudar, vai sempre saber que pode contar com você.
E, em todos os momentos, lembre-se, a palavra de ordem é foco. Foco na notícia na hora de construir o release e foco na informação direta ao ligar para o jornalista. Se ambos forem parceiros, tudo flui mais naturalmente e com muito mais produtividade, não é mesmo?