Atire a primeira pedra a assessoria de imprensa que nunca fez follow-up. Ou levante a mão o estagiário que nunca foi obrigado a fazer um e acabou destratado por um jornalista da redação. O fato é que a prática divide opiniões.
Condenada pela maior parte das redações – em pesquisa realizada pela PR Newswire (2015), 79% dos jornalistas brasileiros afirmam que o follow-up “atrapalha o fluxo de trabalho” e “caso exista interesse, preferem entrar em contato” –, o método persiste na rotina das assessorias de imprensa.
Follow-up é uma expressão em inglês que significa acompanhar ou fazer o acompanhamento. O termo, muito utilizado na área comercial de empresas, caracteriza uma das etapas do processo pós-venda que busca avaliar o nível de satisfação dos clientes e com eles estabelecer uma relação mais próxima e perene.
Transportado para o universo das assessoria de imprensa ao pé da letra, isso se traduziria no acompanhamento da matéria na redação pós envio do release. Em outras palavras, o conhecido “Alô! Tudo bem? Recebeu meu release? Gostou? Vai publicar?”. E é justamente este tipo de atitude que invariavelmente incomoda e gera a ira dos jornalistas menos compreensivos.
Longe de justificar qualquer tipo de grosseria, basta se colocar no lugar do outro. Com equipes cada vez mais enxutas, acúmulo de funções, tempo escasso e a proliferação das assessorias de imprensa no mercado, o jornalista teria que abrir mão do seu trabalho para atender este tipo de demanda.
Além disso, existem outras formas de realizar esse acompanhamento de forma profissional. Softwares de correspondência eletrônica permitem checar se a mensagem foi recebida, se foi aberta ou, inclusive, se foi deletada sem ler. Do mesmo modo, bons serviços de clipping evitam o constrangimento de depender do jornalista para saber se a matéria foi ou não publicada e quando.
O follow na concepção original, portanto, não se justifica. A função de acompanhamento da matéria é do assessor, não do jornalista.
Follow-up ou sugestão de pauta?
Acontece que, com o tempo, o sentido da expressão foi ampliado. Passou a designar qualquer contato telefônico com as redações, não apenas para fazer o rastreamento, mas principalmente para a oferta de pautas, isto é, pré-envio de releases.
A estratégia tem sido utilizada para chamar a atenção dos jornalistas e diferenciar uma pauta das demais. Também serve para ampliar a relação entre assessores e veículos. Pavor de uns, estratégia fundamental para outros, o problema não está no contato com as redações em si, mas na ausência de assunto que o justifique.
Neste sentido, há quem garanta que o follow ativo, como é chamado, aumenta as chances de emplacar uma notícia. Uma vez que, por meio do contato direto o assessor terá mais chances de convencer o jornalista sobre a pertinência e importância do assunto, sendo uma importante ferramenta para o alcance de bons resultados.
Algumas ferramentas online ajudam e muito a agilizar o dia a dia do follow-up na Assessoria de Imprensa, Agência de Comunicação, Empresas Públicas ou Privadas e Agência de Publicidade. É tudo o que você pode encontrar na Plataforma Press Manager, exclusivamente pensada para otimizar o tempo e a rotina do Jornalista.
Entre alguns recursos a opção de follow up, que organiza, possibilita detalhar e acompanhar o status na plataforma e receber alertas por e-mail.
Resumo: Ligar apenas para saber se os jornalistas receberam, se ficaram satisfeitos ou se precisam de mais informações ou, pior, bancar o vendedor inconveniente é desrespeitar o tempo alheio e prejudicar a imagem do assessorado e a sua própria.
Em contrapartida, quando bem feito o trabalho, respeitando alguns cuidados básicos como dias e horários de fechamento, ofertando fontes e pautas interessantes e condizentes com o perfil do veículo, vale a regra: um contato jamais será descartado se for interessante para os dois lados.
Afinal, o que é assessoria de comunicação? Confira
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