Como precificar um job de conteúdo?

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    Quanto cobrar para geração de conteúdo? O que levar em conta na hora de passar o preço para o cliente? Por tamanho de texto? Por assunto? Seguir uma tabela da categoria?

    Não existe fórmula pronta para saber como precificar um trabalho de geração de conteúdo. Cada jornalista segue uma linha de raciocínio diferente. Alguns preferem entrar em sites de jornalistas e procurar tabelas para ter referência de valores. Outros resolvem tirar dúvidas em grupos de assessores e jornalistas nas redes sociais. E há quem prefira trocar ideias com pessoas de sua confiança. Mas aqui na Press Manager somos da opinião que cada um é que sabe o valor do seu trabalho, bem como onde o ‘sapato aperta’. Concorda?

    Só quem vai escrever o texto e tem o briefing do cliente em mãos é de fato capaz de saber quanto é justo que seja pago pelo job. O ponto de partida para saber quanto cobrar é tentar estimar quanto tempo será necessário para dar conta de toda a demanda. E quando falamos em tempo, é essencial incluir e pensar em todas as etapas da produção do texto, desde a pesquisa do assunto, passando pela leitura de materiais recebidos, tamanho do texto e se a linguagem é técnica, até qual prazo de conclusão do texto e entrega.

    E aí, com base no tempo em horas que se estima que o job demandará, é que dá para chegar a um valor final. O ponto chave é ter em mente quanto cada um acha que vale sua hora de trabalho. Esse valor base de precificação é muito pessoal. Depende, por exemplo, da experiência profissional de cada um, de quanto se conhece daquele assunto e do momento de vida de cada um – afinal, ainda estamos em crise e todos temos contas para pagar.

    Pense grande!

    Outro fator que interfere na precificação de jobs de geração de conteúdo é se é um freela (trabalho pontual) ou uma demanda que terá uma certa frequência – uma vez por semana, por exemplo. Fazendo um paralelo, precificação de conteúdo é como ‘varejo e atacado’. Se é um texto único custa um “x” e, se forem vários por mês, o valor unitário geralmente é mais em conta.

    Além disso, é importante pensar o que se pretende com a geração desse conteúdo. Qual é o seu objetivo com esse cliente a curto e médio prazo? Quando fazemos um primeiro orçamento para um novo cliente é válido lembrar que, se ele gostar, poderá te passar mais textos para produzir ou mesmo te indicar para outras pessoas e empresas. No momento de precificar um job não é bom ser imediatista, é melhor ter um olhar mais amplo, ok?

    E, para fechar, ai sim com um valor na cabeça é que vale conversar com colegas de profissão se o que você está cobrando está dentro do que se cobra no mercado. Afinal, a concorrência está cada dia maior, principalmente no universo dos freelas. Então, nossa sugestão é pensar grande, mas com o pé no chão.

    O que você acha desse caminho para saber quanto vale o seu trabalho? É assim que você define seu preço ou adota outra linha de raciocínio? Conta pra gente. Ajuda os coleguinhas!