Hoje em dia há muitos canais para que assessores se relacionem com jornalistas. Mas como incrementar essa comunicação para potencializar resultados?
A relação entre jornalistas de redação e assessores de imprensa acompanhou a evolução da tecnologia. Porém, ainda é importante achar o tom certo para incrementar, equilibrar e aprimorar a comunicação entre ambos os lados deste “jogo”. Hoje em dia há diversas opções de meios de contato entre ambos. Assessores não precisam se limitar a tentar falar com os jornalistas apenas pelo telefone fixo da redação. E nem jornalistas precisam mais achar na “unha” uma fonte para suas pautas.
Com isso, criatividade e inovação tornaram-se palavras importantes tanto para emplacar as pautas dos clientes quanto para renovar as fontes das matérias produzidas. Mas sejamos sinceros, a saga dos assessores por resultados costuma ser mais ralada que a dos jornalistas em busca de fontes, afinal, que empresa não quer dar uma entrevista? Salvo exceções, a grande maioria, não é mesmo?
Para contribuir com o aprimoramento e a eficácia da comunicação de assessores com jornalistas, separamos as melhores práticas que temos visto no mercado e compartilhamos aqui com vocês (depois nos digam o que acham, hein?):
De nada adianta abordar jornalistas, independentemente de qual seja o canal de comunicação, e ter em mão a mesma sugestão de pauta para todos. Para isso, existem ferramentas de disparo de emails que enviam o mesmo texto para os contatos de um determinado mailing.
Agora, quando entramos em contato individualmente com um jornalista, a sugestão de pauta precisa ter conexão com o veículo em questão. Vale sempre dar uma pesquisada nas pautas que o jornalista em questão tem feito para aquele veículo – isso que serve inclusive para puxar papo e dar início à conversa mais suave.
Tanto para aquele disparo via ferramentas de emails como o contato com jornalistas via follow up, é imprescindível ter um mailing em que se possa confiar. Já pensou o tempo que você investe tentando falar com um jornalista e quando consegue, descobre que nem era aquele jornalista que cuida do assunto da sua pauta? Ah, isso é mais comum do que se imagina quando não se tem em mãos um mailing bem filtrado, com nomes e contatos atualizados.
Uma dica aqui é antes de ligar numa redação – em que outras pessoas podem atender – é estar com a tela aberta na sua ferramenta de mailing, assim se a pessoa que atende diz que chama “Pedro”, você já logo sabe quem são todos os “Pedros” daquele veículo e com quais editorias trabalham.
A ideia aqui é que assessores consigam aproveitar todas as ligações desde o jornalista que disse “Alô”. Ou seja, as vezes quem atende é de uma editoria que não é interessante para cliente que te motivou a fazer a ligação mas pode ser para outro. Otimize cada ligação e tenha todos os seus clientes em mente quando falar com um jornalista.
Todo veículo tem um horário de fechamento diário, semanal ou mensal. E há também horários e dias para que reuniões de pauta aconteçam. Dessa forma, não adianta chegar na sexta com uma pauta linda e que precisa ser emplacada logo, se a reunião de pauta foi no dia anterior. Isso pode significar zero resposta por quase uma semana.
Para ter em mãos esse tipo de informação, vale trabalhar de maneira organizada e sempre tomar nota cada vez que se descobre algum dado importante sobre um veículo. Isso é gestão de processos pura para evitar perguntar a mesma coisa duas vezes ou entrar em contato em um momento inoportuno.
Especialistas em comunicação dizem que além de falar e transmitir a mensagem que queremos, precisamos ainda mais ouvir o que vem como resposta. Acontece que as vezes assessores estão tão acelerados e empolgados com o follow que só querem compartilhar a sugestão de pauta sem parar para prestar atenção resposta dos jornalistas.
Quando aprendemos a “ouvir” a reação de quem está no outro lado da linha telefônica, por exemplo, fica mais fácil emplacar um cliente num veículo. As vezes ao dizer que não tem interesse numa pauta, um jornalista pode dar dicas de como aquele assunto seria sucesso no seu veículo. Ou mesmo que roupagem uma pauta similar poderia ter da próxima vez para que ele se interessasse.
Vamos a um exemplo: observe quando jornalista pergunta coisas como “Além de especialista, você tem personagens?” ou “Você tem dados que comprovem sua pauta?”. Isso pode significar que pautas com personagens e dados tem mais chances de adesão a linha editorial daquela mídia. Então, no próximo contato para uma pauta, vale ter esses ‘coringas’ já na mão, entende?
Alguns assessores não gostam muito da expressão “vender pautas”, mas no fundo é isso que acontece. Para conquistarem a exposição de um cliente na mídia, assessores precisam convencer jornalistas que uma sugestão de pauta é o máximo e merece um espaço em um certo veículo.
Porém, ninguém gosta de vendedor chato que persegue o “cliente” de todas as formas. Em contrapartida, o melhor vendedor é aquele que negocia uma “venda” sem que o comprador perceba que ali está acontecendo uma persuasão e que a tomada de “comprar” a ideia flui tranquilamente e sem forçar a barra, concorda?
Mas como um assessor pode vender uma pauta sem incomodar um jornalista? Parece complicado, mas, na verdade, é simples. No lugar de tentar um contato por diversos meios, comunique-se por um canal que ele sabe que existe para receber sugestões de pauta.
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