Será que comunicar acontece do mesmo jeito para todas as empresas? Ou o segredo de atingir mais público é criar uma espécie de assinatura e se tornar única e especial?
Nossos clientes têm formas muito peculiares de comunicar para seus próprios clientes. Em mais de sete anos de atendimento, já vivemos experiências em conjunto com empresas de inúmeros mercados e, ao entrar em mais um ano, em que cada vez mais se questiona sobre assertividade e resultados, nos questionamos, será que as empresas estão encontrando a sua assinatura, que as faz únicas e especiais? E será esse o segredo para comunicar de uma forma mais eficaz?
Nós acreditamos que sim. Que o consumidor, cada vez mais, tem o crivo apurado e entende quando está sendo foco de uma comunicação efetiva, transparente e que realmente coloca a mensagem como protagonista, sem enfeitar demais a informação. A verdade sempre gera mais afinidade com o mercado e conquista empatia dos públicos, você há percebeu?
Existe, hoje, uma onda de “publicitar” a comunicação empresarial. Fruto de uma necessidade de ampliar mercado e de concorrer com uma quantidade cada vez maior de informação. Comunicar, nos dias de hoje, se tornou um desafio ainda maior do que já era: os espaços, apesar de multiplicados, estão pulverizados, e só existem dois caminhos para atingir o consumidor: ou atirar para todos os lados, o que pode não ser a melhor estratégia, ou descobrir qual é a sua fatia de mercado específica, e comunicar exatamente para ela.
Quando temos uma linguagem única, é mais fácil do consumidor da informação entender, de maneira quase imediata, quem está falando. É como se criássemos uma conexão instantânea, por meio de uma assinatura na comunicação. Por isso, talvez não haja um modelo ideal de comunicar e o modo como seu concorrente o faz não seja o que você deve seguir. Encontrar a própria voz pode ser o melhor ingrediente, nesse caso.
Se você vende produtos, as vantagens que eles trazem podem ser a sua forma de se fazer ouvir. Se o seu mercado é de serviços, pode ser que você tenha maior abertura se trouxer dicas importantes e compartilhar suas experiências com seus consumidores e parceiros. Avaliar o que o leitor/ouvinte precisa e qual informação é realmente relevante para ele é imprescindível para cria planos de divulgação mais eficazes.
Ninguém consegue entender como e o que falar se não sabe para quem está falando, certo? Por isso, o primeiro passo de uma estratégia deve ser sempre entender o mercado, o público-alvo da informação. Pesquisar suas necessidades, se colocar no lugar dele. Aliás, esse é o grande foco da empatia – se colocar no lugar do outro.
Muitas empresas veem o ato de comunicar como algo unilateral, como se a própria visão do mercado fosse a mais importante. E, muitas vezes, não é. Talvez, nunca seja! A grande sacada é entender a necessidade do outro, de quem está do outro lado da tela, quem vai ler e entender sua mensagem. Comunicar, no fim, é um grande ato de altruísmo e conexão.