Os veículos impressos e eletrônicos tradicionais ainda são o foco de muitas empresas, mas é preciso saber como mostrar ao cliente que os resultados online de divulgação de imprensa são muito especiais.
Um desafio: medir resultados em tempos de divulgação online. Cada vez menos as empresas querem (ou podem) pagar por serviços completos de clipagem. Junte a isso informações cada vez menos precisas sobre a valoração do espaço de mídia espontânea e temos um panorama difuso e que precisa ser muito bem compreendido para que os relatórios se tornem mais assertivos.
A questão gira em torno dos objetivos do cliente x os resultados possíveis de divulgação. Primeiro, é preciso entender o que é mais positivo para a empresa ou marca em questão: que público quer atingir, que resultados finais deseja. Muitas vezes, por exemplo, é aumento de vendas, e isso pode ser mais facilmente conseguido com um trabalho em redes sociais, por exemplo, ou com veículos online que praticam o link building do que com matérias em veículos maiores, que vão dar valor à marca, mas que não necessariamente se traduzam em mais vendas.
Segundo, é preciso avaliar onde está o público que o cliente quer atingir. Para algumas marcas, ações com influencers podem ser mais eficazes do que grandes matérias. Então, unir as duas coisas é algo fantástico. Pulverizar os resultados é algo fantástico. Mas o cliente precisa entender isso e ser parceiro na estratégia escolhida. De nada adianta criar uma forma de trabalho que você sabe que dará resultados, mas que não convence o cliente. O clima será sempre de que algo está faltando. Como um andar em desalinho.
Não adianta, se o cliente quer relatório com centimetragem, entender quanto está “ganhando” com a divulgação e quer uma lista de exatamente tudo que saiu na imprensa, precisará contratar os serviços de uma clipadora. Assessores de imprensa não fazem clipping. Seria humanamente impossível, a não ser que seja uma agência grande que já ofereça esse serviço incluído na proposta.
Fora esses casos, é preciso explicar ao cliente quais os objetivos possíveis de serem alcançados e é preciso que ele entenda o quanto de valor tem cada divulgação, e isso não necessariamente significa um relatório com números, mas um relatório que tenha aquilo que foi efetivamente combinado. Com um diálogo aberto e muita verdade, é possível que o cliente esteja realmente satisfeito, mesmo não tendo em mãos um relatório numérico.
O que você acha? Existe melhor relatório para entregar ao cliente? Qual seu principal dilema com relação a esse assunto? Conte pra gente e nos ajude a melhorar o mercado!