O follow up é a prática de retomar contato após enviar uma pauta, release ou proposta a um jornalista, buscando reforçar a relevância da informação e garantir que ela seja considerada. Trata-se de uma ferramenta estratégica, que, quando bem utilizada, aumenta significativamente as chances de cobertura e engajamento da mídia.
Mas até que ponto insistir nesse contato vale a pena? Especialmente em tempos recentes, com mudanças no ambiente de trabalho da imprensa, essa é uma pergunta crucial para assessores de comunicação e profissionais de PR.
A pandemia acelerou transformações no jornalismo: muitas redações migraram para o home office, e os jornalistas tiveram suas rotinas alteradas. Isso aumentou a dispersão de atenção e fez com que o follow up deixasse de ser um processo automático para se tornar uma prática que exige estratégia e relevância.
Hoje, mais do que nunca, a qualidade da informação que você compartilha determina se o contato será produtivo ou não. Notícias urgentes e de grande impacto ocupam o topo da atenção dos jornalistas, e conteúdos considerados secundários tendem a ficar em segundo plano.
A resposta é sim, mas depende de como e quando você realiza esse acompanhamento. O follow up não deve ser confundido com insistência ou envio repetitivo de mensagens. Seu objetivo principal é:
Para isso, algumas práticas estratégicas fazem toda a diferença:
O cenário atual exige flexibilidade e adaptação:
Em resumo: o follow up deve ser preciso, estratégico e útil, tornando-se uma ferramenta que fortalece a relação com a imprensa em vez de apenas insistir por contato.
Para transformar o follow up em uma ferramenta de resultados:
O follow up continua sendo uma prática essencial na comunicação com a imprensa, mas sua eficácia depende da estratégia e relevância da informação compartilhada. Usado corretamente, ele:
Em tempos de mudanças rápidas, dominar o follow up significa adaptar-se, ser relevante e estratégico, garantindo que suas informações cheguem ao público certo na hora certa.