Follow up: até onde vale a pena insistir?

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    O follow up é a prática de retomar contato após enviar uma pauta, release ou proposta a um jornalista, buscando reforçar a relevância da informação e garantir que ela seja considerada. Trata-se de uma ferramenta estratégica, que, quando bem utilizada, aumenta significativamente as chances de cobertura e engajamento da mídia.

    Mas até que ponto insistir nesse contato vale a pena? Especialmente em tempos recentes, com mudanças no ambiente de trabalho da imprensa, essa é uma pergunta crucial para assessores de comunicação e profissionais de PR.

    O impacto da pandemia no follow up

    A pandemia acelerou transformações no jornalismo: muitas redações migraram para o home office, e os jornalistas tiveram suas rotinas alteradas. Isso aumentou a dispersão de atenção e fez com que o follow up deixasse de ser um processo automático para se tornar uma prática que exige estratégia e relevância.

    Hoje, mais do que nunca, a qualidade da informação que você compartilha determina se o contato será produtivo ou não. Notícias urgentes e de grande impacto ocupam o topo da atenção dos jornalistas, e conteúdos considerados secundários tendem a ficar em segundo plano.

    O follow up ainda é eficaz?

    A resposta é sim, mas depende de como e quando você realiza esse acompanhamento. O follow up não deve ser confundido com insistência ou envio repetitivo de mensagens. Seu objetivo principal é:

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    • Garantir que a informação chegue de maneira relevante.
    • Reduzir o tempo entre o envio e a possível publicação.
    • Apoiar o jornalista com dados completos e prontos para uso.

    Para isso, algumas práticas estratégicas fazem toda a diferença:

    • Somente entre em contato quando houver informação realmente importante.
    • Conheça o veículo e o jornalista: avalie se sua pauta está alinhada ao público e à linha editorial.
    • Prepare todos os dados e materiais antes do follow up, evitando perda de tempo e desgaste do relacionamento.
    • Use o follow up para agregar valor, oferecendo insights, números ou contexto adicional que torne a pauta mais atrativa.

    Adaptação aos novos tempos

    Profissional da comunicação executando prática de follow up.

    O cenário atual exige flexibilidade e adaptação:

    • Entrevistas por áudio de WhatsApp ou aplicativos de celular estão se tornando cada vez mais comuns.
    • O timing do follow up mudou: jornalistas podem responder em horários não tradicionais, e a paciência para insistência diminuiu.
    • A estratégia deve priorizar eficiência e relevância, evitando contatos que possam gerar frustração ou afastamento.

    Em resumo: o follow up deve ser preciso, estratégico e útil, tornando-se uma ferramenta que fortalece a relação com a imprensa em vez de apenas insistir por contato.

    Boas práticas

    Para transformar o follow up em uma ferramenta de resultados:

    • Seja transparente e profissional, sempre mantendo o bom relacionamento como prioridade.
    • Personalize a abordagem: mencione o interesse do jornalista, o histórico de contato e o valor da pauta.
    • Respeite o tempo do jornalista: evite ligar ou enviar e-mails sem necessidade.
    • Ofereça conteúdo exclusivo ou dados complementares que façam diferença na cobertura.
    • Monitore os resultados: registre respostas e feedbacks para aprimorar a estratégia.

    Conclusão

    O follow up continua sendo uma prática essencial na comunicação com a imprensa, mas sua eficácia depende da estratégia e relevância da informação compartilhada. Usado corretamente, ele:

    • Otimiza o tempo de jornalistas e assessores.
    • Aumenta a probabilidade de cobertura da sua pauta.
    • Fortalece o relacionamento com a imprensa.

    Em tempos de mudanças rápidas, dominar o follow up significa adaptar-se, ser relevante e estratégico, garantindo que suas informações cheguem ao público certo na hora certa.

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