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Os resultados prévios da pesquisa Tendências e Desafios na Comunicação com Jornalistas de Redação em 2026, conduzida pela Press Manager e coordenada por Leandro Sobral, diretor de novos negócios, trazem insights importantes sobre a dinâmica jornalista x assessor x tecnologia para o próximo ano.
A pesquisa está em andamento e já reúne mais de 630 respostas de profissionais de redação de todo o Brasil. O alcance foi feito pelas redes sociais e pelo mailing atualizado em tempo real pela Press Manager, que conta com mais de 40 mil jornalistas cadastrados.
O perfil dos respondentes segue robusto: 72,9% têm mais de 10 anos de experiência no mercado. Quanto aos cargos, 28,8% atuam como editor, 23,6% como diretor de redação, 21,9% como repórter e 8,7% como produtor. A concentração geográfica acompanha a densidade do mercado: 47,6% dos respondentes estão no Estado de São Paulo.
Um dos dados que mais se destacam é a abertura para encontros de relacionamento com assessores de imprensa. A maioria, 63,5%, sinaliza interesse nesse tipo de aproximação, o que representa uma oportunidade para intensificar as relações profissionais em 2026.
Outro ponto relevante está na expectativa de melhoria da comunicação. 66,3% dos jornalistas afirmam que a segmentação e relevância dos conteúdos enviados pelos assessores precisam evoluir. O dado reforça a busca por mensagens mais inteligentes, direcionadas e conectadas ao interesse real da redação.
O dado fala mais alto: 48,3% avaliam os releases como bons, mas 36,5% ainda classificam como regulares. Isso mostra que o problema não é falta de esforço dos assessores, e sim falta de estratégia. Release sem relevância não gera interesse e não gera pauta.
O uso do WhatsApp também segue como tema sensível. Embora 45,8% aceitem mensagens por esse canal, isso vale apenas quando já existe algum tipo de relação ou quando o contato é específico. Ou seja, o WhatsApp funciona, mas exige cuidado, contexto e propósito.
Sobre tendências futuras, os jornalistas apontam dois caminhos paralelos:
- a personalização da comunicação, destacada por 36,8%,
- e o uso maior de tecnologia e automação, citados por 22,2%.
Esses dois movimentos revelam um cenário onde tecnologia e estratégia precisam caminhar juntas para garantir uma relação mais inteligente, fluida e produtiva.
“Eu costumo ser curioso, então a pesquisa não é complexa, mas faço perguntas que quase ninguém faz. O jornalista está sinalizando algo claro: ele não precisa de mais releases, precisa dos dados certos. Ele não está cansado de assessores, está cansado de ser ignorado na estratégia. Para 2026, a relevância e a segmentação viram a nova moeda”, afirma Leandro Sobral.
A pesquisa permanece disponível no link abaixo e continua recebendo respostas. O objetivo é ampliar a representatividade e captar percepções de mais regiões do Brasil.
👉 Link da pesquisa: https://forms.gle/3BAdmuggZcKG4584A